sábado, 5 de julho de 2014

TEXTO Publicado no "Jornal A Notícia"

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Olá. Tive a oportunidade de publicar um texto na edição impressa de hoje (05/07/2014), do "Jornal A Notícia" (Joinville e Região). Abaixo, a imagem da publicação, e mais abaixo ainda você pode conferir o texto na íntegra. Muito obrigado!


SENHOR JUIZ, EM JOGO EMPATADO, DUPLIQUE O PASSO E A ATENÇÃO!” – A PSICOLOGIA DA FALTA SIMULADA
Thales Vianna Coutinho
Psicólogo (CRP12/10175)
Personal & Professional Coach
thales.coutinho@hotmail.com


     Há muito tempo sabemos que uma partida de futebol, além do show de dribles, é caracterizada pelo show de simulações, e esta Copa do Mundo não está fugindo à regra.
     Afinal, durante o jogo de abertura (Brasil X Croácia), observamos um lance muito polêmico, que acabou em pênalti favorecendo a nossa seleção, que desempatou a partida. Depois, presenciamos uma festa de simulações, durante as prorrogações da partida do Brasil nas oitavas de final.
     Que isso pode acontecer em qualquer amistoso, todos já sabemos. Porém, será que existe algum tipo de contexto específico em que a motivação dos jogadores para simular faltas seja maior?
     Segundo um artigo científico publicado recentemente (“ReceiversLimit the Prevalence of Deception in Humans: Evidence from Diving Behaviour in Soccer Players”), um jogador tem duas vezes mais chance de simular faltas, quando o resultado da partida está empatado. E essa tendência é maior ainda, conforme ele vai se aproximando da área do time adversário.
     Isso ocorre porque, ao “cavar a falta” numa partida ganha ou perdida, o jogador corre o risco de ser descoberto, levar cartão, e diminuir a vantagem, ou a chance de virar o placar. Porém, em um jogo empatado, esta acaba sendo uma boa estratégia para conseguir um lance privilegiado (como um pênalti), e conseguir sair na frente.
     Ou seja, numa partida empatada, os benefícios da simulação são ligeiramente maiores que os riscos. Logo, espere muito mais atuações dignas de Oscar (ou de “Framboesa de Ouro”) quando o jogo está 0 a 0, 1 a 1...
     É preciso lembrar que, às vezes, a vantagem de uma falta simulada beneficia nosso time, mas pode acontecer o contrário também, e daí não será tão bacana!
     Ainda, os cientistas também descobriram que os juízes têm muito mais chance de discriminar entre uma falta verdadeira e uma simulada, quando estão mais próximos do jogador em questão.
     Por isso, é importante que os juízes conheçam este dado, fiquem ainda mais atentos e rápidos, para ficarem bem próximos dos lances, principalmente em jogos com placar empatado, garantindo assim que – durante a partida – impere apenas o futebol de verdade.


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Tenha um dia PLENO!

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